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No dia 23 de maio, fomos visitar o Aterro Sanitário de Porto de Lagos.
Antes da visita, estudámos um pouco sobre o que era um aterro e sobre os ecopontos: que objetos poderíamos depositar em cada um deles e quais aqueles que não se poderiam reciclar.
Ficou
combinado que cada um de nós levaria uma coisa que pudesse ser reciclada – era
uma condição para que pudéssemos participar na visita.
Quando lá
chegámos, a nossa guia alertou-nos para a necessidade de ter cuidado com a
natureza: com o ar, com o solo e com a água.
Quando nós
separamos o lixo, estamos a ajudar o meio ambiente a ficar menos poluído, com
menos resíduos, estamos a poupar matérias primas e a evitar o abate das
árvores, que são a nossa fonte de oxigénio.
Assim que
chegámos, vimos o Pavilhão de Triagem: lá dentro havia uma grande pilha de
plásticos, de um lado; num outro lado, havia outra de papel e cartão. Fora do Pavilhão, havia um
local que estava cheio de garrafas de vidro. Ao lado, havia o sítio onde se
encontrava o “Composto”, que são restos de jardinagem que servem para
fertilizar a terra, sem químicos.
Lá ao fundo,
era depositado o lixo propriamente dito. Estava coberto com telas pretas, para
evitar a contaminação do solo. Ficámos a saber que, a partir da “transpiração”
do lixo que se encontra naqueles montes “forrados”, se produz o biogás, que
depois é transformado em energia elétrica, que vai para as nossas casas. As
águas sujas, ou lixiviantes que saem do lixo são depois tratadas e aproveitadas
para regar as plantas.
Quase no fim
da visita, vimos pneus usados e velhos à espera de serem também tratados.Todo este “lixo” é depois amontoado em cubos enormes e levado para fábricas de reciclagem:
- de vidro, em Leiria e Figueira da Foz;
- de plástico, em Lisboa e no Norte;
- de papel, no Entroncamento e cerca de 25% vai para Espanha.
A visita foi interessante, porque aprendemos a importância de separar o lixo para ajudar o meio ambiente.
Texto colectivo, Turma E4- Estombar, 4º ano, Prof. Clotilde
